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domingo, 19 de agosto de 2012

Ladrão de ‘sorte’ entra em livraria pelo telhado e pega R$ 1,4 milhão em Manaus | Manaus | Acritica.com - Manaus - Amazonas

Depois do crime, o arronbador resolveu 'dar um tempo'. Viajou com um televisor de plasma e um playstation 3
Depois do crime, o arronbador resolveu 'dar um tempo'. Viajou com um televisor de plasma e um playstation 3 (Arte: Israel Gusmão)
Milionário por uma semana. Essa é história do especialista em arrombamento de lojas no Centro da cidade Darleson Mouzinho Ramos, o “Cássio”, 25, que na madrugada do último dia 9, tirou a sorte grande quando, sozinho, conseguiu entrar pelo telhado da Livraria Lira, localizada na rua Henrique Martins, Centro, onde arrombou um cofre e deu de cara com a quantia de R$ 1,4 milhão, em espécie. “Dei sorte”, disse o arrombador que “atua no ramo” há mais de dois anos.
Segundo Cássio, ele nunca tinha visto tanto dinheiro na vida. Meio atordoado com que viu e sem saber o que fazer com o montante, foi até à loja pegou três maletas com rodinhas, encheu de dinheiro, e saiu por aí, arrastando o milhão de reais, até ser preso na última quinta-feira (16) por policiais da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos e Defraudações (DERFD). A história só foi revelada na sexta-feira.
Essa não é a primeira vez que Cássio arromba cofre nos estabelecimentos comerciais do Centro e leva todo dinheiro, mas foi primeira em que conseguiu encontrar muito dinheiro.
Cássio disse que não escolhe o local que vai roubar e que só sai para roubar e furtar quando está sem dinheiro.  Sua ferramenta de trabalho é um pé-de-cabra, uma chave de fenda e uma maquita. Para entrar nos locais, Cássio sobe no telhado das lojas e passa de uma para outra sempre tendo o cuidado de não ser visto por quem passa pelas ruas. Ele já nem se lembra quantas lojas já arrombou.
Na noite do dia 9, Cássio disse que estava sem dinheiro e saiu sozinho para arrombar algum estabelecimento comercial. Andando de telhado em telhado, ele chegou ao da Livraria Lira, onde resolveu entrar. Fez uma abertura e desceu para o interior do estabelecimento, onde encontrou um cofre. Com a experiência que tem, ele diz que não foi difícil abrir o cofre. Para a sua surpresa, ele estava “entupido” de pacotes de dinheiro.
Cássio disse que colocou o dinheiro nas malas. Como estava só, resolveu deixar uma, com aproximadamente R$ 400 mil, escondida no telhado de um hotel, próximo do local arrombado. O valor de R$ 5 mil ele deixou cair ainda no telhado da livraria. A maior parte do dinheiro ficou passeando com ele. Achando que ninguém ia descobrir a autoria do crime, ele depositou R$ 1,5 mil na conta da companheira e deu R$ 500 para ela gastar como quisesse.
Depois da “sorte grande”, o arrombador disse que resolveu “dar um tempo” em sua terra natal, Maués (a 207 quilômetros de Manaus). Antes, porém, passou em uma loja e comprou uma televisor de plasma, de 22 polegadas, da marca Sony, um Playstation 3, e depois viajou.  Ficou lá alguns dias, gastou dinheiro comprando alimentos e, na quinta-feira, quando estava voltando para Manaus, foi preso na AM-010 com uma das malas com mais de R$ 700 mil.
Ele levou os policiais até o local monde havia escondido a outra. A somatória do dinheiro recolhido pela polícia foi de aproximadamente R$ 1, 2 milhão, que foi entregue ao dono.
Mais de dez furtos em um ano
Darleson Mouzinho Ramos, o “Cássio”, já é conhecido dos comerciantes do Centro, onde já arrombou mais de uma dezena de lojas em menos de um ano. Na maioria dos casos ele foi identificado por imagens registradas pelas câmeras de segurança das lojas. De acordo com investigações anteriores, o arrombador costuma agir na companhia de outros. Dois deles seriam seus primos: Rilbeson Pereira, o “Maninho” e Gilgleson Pereira Mouzinho, o “Gigão”.
Cássio responde a sete processos criminais por furto qualificado praticado contra lojas do Centro. Uma delas foi a Tropical Multilojas, localizada na rua Miranda Leão. Segundo o proprietário, Allan Kardec Bandeira de Melo, no dia 16 de outubro de 2011, o ladrão levou R$ 21 mil em espécies e nove tablets marca Multilaser.
A  loja Show da Moda, localizada na rua Marechal Deodoro, também foi arrombada. Cassio confessou ter furtado peças de roupas que foram vendidas por ele nos municípios de Maués e Itacoatiara. Já da loja Nemo, na rua Marcílio Dias, Cássio disse que levou R$ 70 mil em dinheiro, além de joias.
Para o secretário executivo do programa Ronda no Bairro, Amadeu Soares, os arrombamentos de lojas no Centro é antiga. “Até o final de outubro estamos entrando como o Ronda no Bairro por lá, mas, antes disso, vamos entrar com uma companhia de motocicletas para fazer o policiamento dessa área. Serão 18 duplas por turno”, disse. Ele aconselha os proprietários a não guardar somas altas nos estabelecimentos. “Lugar de dinheiro é no banco. Além disso, deve-se equipar o local com câmeras e alarmes”.
Em série
No dia 17 de maio, Cássio entrou na loja Garra Magazine, na Marechal Deodoro, de onde levou R$ 34 mil. De acordo com informações das vítimas, Cássio faz arrombamentos em série. Numa só noite ele já furtou quatro estabelecimentos.
Liberdade
O arrombador foi autuado pelo crime de furto qualificado e depois liberado. Ele vai aguardar a decisão da justiça em liberdade. O titular da DERFD, delegado Orlando Amaral, não quis falar sobre o caso. Ele disse que não podia dar informações sobre o furto  e nem como a polícia conseguiu chegar ao suspeito, atendendo um pedido da vítima. O gerente da Livraria Lira, Erick Lira, disse que o dinheiro guardado tinha sido sacado do banco dias antes e seria utilizado na compra de um imóvel.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Polícia Federal faz nova paralisação em todo o país | Manaus | Acritica.com - Manaus - Amazonas

Policiais Federais paralisam atividades no Amazonas e pedem a saída do diretor geral da PF
Policiais Federais paralisam atividades no Amazonas e pedem a saída do diretor geral da PF (Bruno Kelly)
Delegados da Polícia Federal e peritos de todo o país irão paralisar suas atividades durante 24h a partir desta quarta-feira (15). Assim como os servidores administrativos, que em assembleia, na última sexta (10), decidiram apoiar o indicativo de greve. O objetivo é cobrar do Governo uma posição quanto às reivindicações das categorias.
A paralisação do administrativo, por exemplo, afetará todo o suporte das atividades policiais e também serviços de atendimento ao cidadão, paralisando setores como emissão de passaportes, registro de estrangeiros e controle de entrada e transporte de produtos químicos.
No Amazonas, as paralisações iniciaram no dia 07 de agosto, com uma manifestação em frente a Superintendência dos Policiais Federais. As mobilizações durante a paralisação são pela exigência da recomposição salarial e a reestruturação de carreira, além do pedido de saída do diretor geral da Polícia Federal, Leandro Daiello.

sábado, 11 de agosto de 2012

+1 vídeo de procedimentos incorretos...

Muitos já viram este vídeo, mas vale a pena conferir de novo pra refletir que com bandido não se brinca!


O CAMINHO DO CRIME

 Estava navegando na Internet e encontrei esse texto e achei interessante postá-lo, espero que gostem.

 

 

 

O CAMINHO DO CRIME

É milenar e universal a expressão – o crime não compensa. O seu caminho é sem retorno, leva sempre à frente, isto é, a mais um, o primeiro puxando o segundo, este o seguinte, um atrás do outro numa sucessão que os encadeia e só termina quando, encontrado o primeiro fio do novelo, vai-se desenrolando até alcançar a ponta final do último fio. E aí o criminoso já estará investigado e descoberto, friturado. Em regra o agravamento da situação do criminoso envolve um parceiro, outros parceiros. Não me refiro ao banditismo comum, ao assalto e seqüestro, estupro, violência, que isso é outro departamento. Quero situar aqui, o crime do colarinho branco, o assalto ao dinheiro e aos bens públicos, o gozo indevido do poder para proveito pessoal ou de terceiros, parentes, amigos e apaniguados. Descoberto na mutreta, o seu autor comete o primeiro erro no sentido de a esconder. Somam-se as duas peças e logo a seguir aparecem juntas. Mais uma tentativa e lá se somam três, depois quatro... A rede se enrola criando o escândalo. E é, agora, o novelo a desfiar. Ao final da investigação o autor do crime primeiro está com uma camarilha a seu lado. Uma camarilha, quero dizer uma quadrilha. E agora. José? Todo mundo no processo e as pessoas, pasmas, gritam – cadeia neles, cadeia neles! O assunto, a partir daí é com a justiça e os assistentes se dispersam até que nova rede seja detectada. Ninguém se iluda, o crime não compensa. Cedo ou tarde descobre-se e aponta o criminoso.
Este papo para chegar ao Palocci, à casa da farra e do gozo do comando político de Bauru na capital da República, ao tempo em que esse era o prefeito daquele município. A casa existiu, a farra ocorreu, o crime se consumou, como está situado nos jornais com acertos e erros, com verdade transparente aqui e/ou exageros ali. Se é certo que onde há fumaça há fogo, o incêndio subiu aos céus de Brasília e andou alto no espaço político. O ex-ministro estava no ambiente em chamas. Usufruindo o gozo pessoal ou eventualmente de passagem?  Pilhado no ação tida como imprópria, divulgado seu nome e chamado a uma CPI do Congresso Nacional – há porção delas atravancando e retardando a laboração das leis, enquanto criam fatos políticos, um atrás do outro - mentiu para defender-se, é o que se entende do enredo. Para defender-se mentiu. Descoberto na mentira, não refletiu, foi ao crime seguinte. Auxiliares seus e apaniguados suspeitaram de que o autor da denúncia, um humilde caseiro que por bastante tempo silenciara, teria sido pago para denuncia-lo. Bisbilhotaram sua pequena conta bancária,  levaram o extrato ao ministro. O resto sabe a Nação. Foi o velho caminho do crime tentando esconder-se por via de outro. Admira é que tantos homens de tão alta posição na área pública, e assim, presumivelmente  competentes, sem dúvida inteligentes, não refletissem que o novo crime apareceria. Mais que isso, não se advertiram de que o ministro teria saídas outras para safar-se ao processo porque mentira. Quem, em sã consciência, acusado não mente para salvar-se? É uma regra. E não raro a Justiça, chamada a decidir, reconhece, nestes casos, a mentira como crime menor e se não o absolve, ameniza. Em vez disso, parte para enredar-se em novo crime. E aí se desmoraliza e cai. Não consultaria um advogado? Este, por acaso aconselharia a  ação  criminosa ou a menosprezaria? Está aí o ex-ministro denunciado pela polícia por um crime que pode leva-lo a mofar quinze anos na cadeia ao lado dos comparsas. E a pagar multa. Bem feito. Pelo crime em si, pela burrice sobretudo.
Ora, ora! A política está fervendo, a oposição investigando e insuflando,  os políticos misturando falsidade e verdade, emporcalhando tudo. A intenção, a intenção mesmo é atingir o presidente, sangrá-lo, mostra-lo ao povo como o vilão número um, que procede mal por via de seus auxiliares. E o ministro e seus funcionários placidamente caem no alçapão. Ineptos e burros, apavorados, só pensando em uma solução, fosse qual fosse, para esconder o primeiro erro, o da mentira, criam uma sucessão de erros. Enquanto isso, o tucano muda o bico em dentes e morde um pouco mais, para sangrar aquele cujo lugar consideram seu, pois não seu, de mais ninguém.

joaojustiniano@terra.com.br
www.joaojustiniano.net
João Justiniano
Enviado por João Justiniano em 20/04/2006

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Miniatura2:25 Troca de tiro com assaltantes... os infratores levam a pior!


SSP quer acordo com FBI para oferecer cursos a policiais | Manaus | Acritica.com - Manaus - Amazonas

Durante a reunião puderam conhecer cinco cursos do FBI
Durante a reunião puderam conhecer cinco cursos do FBI (Divulgação)

A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP) recebeu hoje comitiva da Embaixada dos Estados Unidos, por meio da agência Narcóticos, Justiça e Segurança (NAS), para conhecer detalhes de cinco cursos do FBI (Federal Bureau of Investigation) que podem ser oferecidos para os policiais do Estado ainda neste ano e em 2013, e faz parte do programa Controle do Crime Urbano, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), iniciado em 2008.
Entrevista e interrogatório; Preservação de local de crime; Técnicas básicas de investigação criminal; Investigação de homicídios; e Investigação de crime organizado serão os primeiros cinco cursos oferecidos no convênio de cooperação, com 40 vagas em cada um e duração de cinco dias. Além dos cursos, o FBI vai realizar um seminário com o tema Identificação de dinheiro falso para 200 policiais.
O Amazonas é um dos quatro estados escolhidos para o projeto-piloto, ao lado de Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo, e que estão recebendo a comitiva da embaixada formada pelo diretor da NAS, Matt Sandelands; responsável pelo programa da Senasp, Débora Arrais; e consultor da NAS, Patrick Healy.
Os cursos seguirão as necessidades e características da segurança de cada região, conforme explicou o coronel Vital, secretario de Segurança Pública. “Além da troca cultural com os norte-americanos, os cursos vão servir para compartilharmos experiências do FBI na capacitação e qualificação dos nossos policiais, melhorando a eficiência contra o crime”.
Vital enfatizou a importância da participação dos policiais nos cursos para depois funcionarem como multiplicadores do conhecimento em suas instituições. “Conhecimento que apenas se armazena acaba se tornando inútil. Agentes multiplicadores são fundamentais, e essa vai ser oportunidade muito boa para absorver  ensinamentos de entidade reconhecidamente mundialmente, como é o FBI”, afirmou.